quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Você sabe falar em português?

Resultado: 21 pontos

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Marketing Sustentável: 10 passos

Após alguns anos de construção, a sustentabilidade e o "verde" foram a temática na maior parte dos anos de 2007 e 2008. Porém, com a recente queda do mercado, o diálogo se voltou mais para manter um teto sobre a cabeça do que manter um telhado verde.

E o que uma marca sustentável deve fazer? Abaixo, estão algumas estratégias para mantê-lo à tona durante estes tempos tumultuosos.

1. Em primeiro lugar, tenha orgulho da sua marca sustentável, e saiba que há um forte núcleo de pessoas por aí que ainda se preocupam com a sustentabilidade e que irá continuar a preocupar-se. Eles podem não falar, mas mantiveram-se na linha – comprando orgânicos, reciclando, utilizando lâmpadas fluorescentes compactas, preferindo empresas que apóiam o comércio justo e causas ambientais, procurando produtos locais, buscando diminuir o uso de produtos tóxicos para casa e o corpo, buscando saúde e bem-estar e uma vida mais equilibrada e simples, apoiando as ações ambientais positivas e justiça social, sempre que possível. Uma sondagem recente confirma: 85% das pessoas ainda desejam comprar produtos de empresas socialmente responsáveis, independentemente da economia.

2. Se for uma marca com credibilidade em sustentabilidade, você vai se dar muito bem, e provavelmente ainda superar o mercado em geral. Se fizer apenas “greenwashing”, então agora seria um bom momento para parar, pois o mercado está mais preocupado com o "valor" do que com valores, num momento como este (não importa o que digam as pesquisas).

3. Seja socialmente responsável. Fale sobre isso. Seja mais socialmente responsável que nunca. Fale ainda mais sobre isso. Consumidores conscientes preocupam-se muito mais com as ações socialmente responsáveis internas da empresa (como tratam seus empregados) que com ações ambientalmente responsáveis. E esse sentimento só deve crescer.

4. Antecipe as crescentes atitudes anti-consumo e concentre-se em oferecer uma experiência de qualidade. Em tempos como este, as pessoas terão uma atitude de rejeição natural ao consumo em geral e irão ressentir-se da mera existência de bens que, simplesmente, não podem pagar. Até mesmo rejeitando a própria ideia de consumo se já estiverem estabelecidas no caminho para a sustentabilidade.

Agora é o momento de questionar seriamente seu produto, sua marca e sua mensagem - "qualidade" é um valor central para o consumidor consciente, e deve tornar-se ainda mais, com as pessoas cada vez mais seletivas (por necessidade) no que compram.

5. Dito isto, luxos acessíveis e prazeres “sem culpa” irão prosperar neste ambiente, como durante a “Grande Depressão” e qualquer outra baixa econômica. Dica: você está dando às pessoas realmente algo que tem um impacto positivo em sua vida e do planeta (relativamente, claro).

Sejam chocolates orgânicos "nutritivos", que prometam "êxtase" na embalagem, ou uma camiseta de algodão biológico extra-macio, se você oferece pequenos prazeres acessíveis, o consumidor pode ser atraído. E se puder lançar mão de certas qualidades como "artesanal", "nutritivo" ou "espiritualmente elevado", a sua oferta vai parecer ainda mais luxuosa, porque estes são os novos valores que definem "luxo" para o consumidor consciente.

6. Você provavelmente tem menos dinheiro para gastar com marketing atualmente, mas as redes sociais são um poderoso meio de difusão. Preste atenção no alcance digital e bidirecional da comunicação no espaço digital. Pessoas que tenham incorporado a sustentabilidade a suas identidades sentem-se bem ao elogiar produtos neste espaço - ainda é tão difícil encontrar bons produtos e serviços "responsáveis" que os consumidores tendem a falar em suas redes sobre o que encontraram.

Então, domine o espaço digital - comece um Twitter, desenvolva uma comunidade no Facebook, mantenha uma conversa bidirecional transparente com o seu público-alvo, deixe seu próprio site completamente interativo, e você verá seu marketing ir muito mais longe.

7. Não tente conquistar pessoas com mensagens de valores malfeitos. Algo onipresente nos últimos meses. Como uma marca para a sustentabilidade, seu foco é no tripé da sustentabilidade (pessoas, planeta, lucro) e seus consumidores se preocupam com isso. Ao focar no custo, de repente, você corre o risco de aparentar manipulação e fugir da marca.

Os produtos “verdes” tiveram bastante dificuldade para estabelecer-se nos últimos anos, por conta dos preços (entre outras razões), e agora não seria um bom momento para chamar a atenção para o fato menor de que produtos e serviços dessa qualidade tendem a custar um pouco mais. Consumidores conscientes não compram seu produto porque é o mais barato, este nunca foi o seu valor proposição, e nunca deveria ser. Não comprometa seus valores num momento como este.

8. Dado que as pessoas, certamente, terão problemas para arcar com seu produto, seja generoso. Muito generoso. E se fizer isso com produtos grátis e programas lealdade, em vez de reduções de preço, as pessoas vão amá-lo ainda mais. Reduções de preço depreciam sua marca; brindes arquitetados inteligentemente criam profundo sentimento de identificação.

Durante a “Grande Depressão”, os cinemas ofereciam conjuntos de prata - peça por peça, semana por semana - e apresentaram-se sempre com casa cheia, mesmo nos piores momentos. A amostra-grátis é uma das táticas mais poderosas para produtos alimentares - 24% das pessoas, quando recebem uma amostra de um produto, compram-no em vez do produto que pretendiam adquirir. Então dê coisas. Dê livremente e inteligentemente e o consumidor se ligará à sua marca.

9. Compreenda as raízes profundas da sustentabilidade. Isto lhe dará as melhores pistas sobre o que fazer, como se expressar e ter consciência do que os consumidores realmente querem. Para compreender um movimento, temos de olhar para as crenças de seus inventores e primeiros participantes - é aqui que tudo começa. A sustentabilidade não é uma moda ou uma tendência. É uma mudança cultural sísmica, e ela está aqui para ficar.

10. De fato, a atual conjuntura econômica é um resultado direto de excessos anteriores. E uma correção é realmente uma boa coisa. Então pense bem sobre o que você está tentando vender. Examine-a de todos os ângulos, e pergunte-se se é verdadeiramente necessária. Mudar está na moda. Redes P2P estão desenvolvendo poderosas alternativas para consumo gratuito - troca de roupas entre fashionistas em festas do “troca-troca”; a couchsurfing.com torna os hotéis obsoletos; freecycling, freeganism, e toda a espécie de "empréstimo", as redes aumentam a cada dia.

Estas tendências desafiam os modelos convencionais de compra em todas as etapas. Então, pergunte-se: o que você realmente pretende dar às pessoas? Elas realmente precisam disso? E, principalmente, se é possível encontrar outra forma de obtê-lo?

Desafie suas próprias práticas de sustentabilidade em todos os pontos.


Por Hilary Bromberg, romancista e ex-neurocientista cognitiva, é diretora Estratégica na egg, uma empresa de comunicação de marcas, que trabalha exclusivamente com marcas sustentáveis.
Fonte: BiO2 (www.bio2.com.br)
18/03/2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Branding: fazer a gestão da marca é fundamental para os negócios

Atualmente, a relevância, o tamanho, as vendas e os lucros de uma empresa estão intimamente associados com as suas marcas. Bons produtos ou serviços já não garantem excelentes resultados, principalmente porque as diferenças entre os concorrentes são pequenas. Para conseguir se distanciar de seus competidores, as organizações têm se preocupado cada vez em fazer a gestão de suas marcas, o que podemos chamar de branding.
E por marca, não devemos entender apenas o nome do produto ou da empresa. Também não é só uma logomarca, uma embalagem ou uma propaganda bem feita. É muito mais que isso. É como toda a sociedade e, principalmente, o consumidor enxerga e vivencia a marca. Para as empresas, branding é o estudo das marcas, é a análise, o reposicionamento, a criação e a gestão de marcas.
E por falar em marca, mercado, embalagem, propaganda, qual o papel do marketing? Aparentemente, ele está muito próximo do branding, mas há boas diferenças. “Marketing é feito para resolver as demandas mercadológicas, ou seja, cuidar da oferta do produto, da promoção, do ponto de venda e para criar estratégias para potencializar os negócios. Está mais orientado para o consumidor”, explica Luciano Deos, diretor-presidente do Gad’ Branding. “Branding é bem mais anterior. Está relacionado com a estratégia do negócio da empresa, o que envolve a cultura e o posicionamento. Isso reflete os valores do produto e da empresa e devem ser assumidos por todos os públicos, incluindo colaboradores, comunidade, consumidores, fornecedores”, complementa.
Para os especialistas em branding, uma marca só é importante para seu consumidor quando é importante para o funcionário que a produz. “Não existe uma marca forte sem que ela seja forte internamente”, pontua Luciano. Também na opinião deles, a gestão de uma marca deve começar com o presidente da empresa. “Uma marca é tão importante que não pode ficar restrita apenas no departamento de marketing. Toda a estratégia deve estar centralizada no presidente. Ele é o defensor da marca. É ele que motiva seus colaboradores e ajuda a recrutar talentos”, complementa Julio Moreira, professor de Branding da ESPM, em São Paulo.
Nesse sentido, todos os departamentos da empresa estão envolvidos na construção de uma marca forte, a começar pelos Recursos Humanos. “Imagine uma marca que se diz ágil, moderna e simpática e ao atrasar uma fatura, o cliente se depara com um departamento financeiro truculento e agressivo”, compara o professor. Ou então, imagine chegar à recepção de uma empresa para uma entrevista e ser mal atendido. “Os colaboradores são fundamentais para o real sucesso do projeto de branding. Eles são os primeiros consumidores. Se eles não comprarem bem, vão levar adiante a má experiência. O boca-a-boca é uma propaganda muito forte”, explica Jeaninne Carvalho Mettes, sócia-fundadora da Brand Up.
E saiba que essa diferença entre o que a empresa diz sobre suas marcas e o que representa efetivamente para o mercado é muito mais frequente do que imaginamos. “95% dos casos são assim. Há uma lacuna entre o que a empresa é, a sua proposta de valor, o que ela quer ser e o que ela entrega para o mercado. Se há esses vazios, a empresa não potencializa seus valores, não será eficiente e há perda de energia e dinheiro”, explica Luciano.
É mais ou menos o que diz aquele velho ditado: Por fora, bela viola. Por dentro, pão bolorento. “Essa é uma triste realidade, sim, infelizmente. Sem citar nomes, na área da telefonia vemos na televisão empresas super modernas e criativas, mas quando precisamos de algum serviço efetivamente, vivemos uma grande decepção”, aponta Jeaninne. E isso pode trazer grandes perdas para as organizações, mais cedo ou mais tarde.
Ter equilíbrio entre o que a empresa promete e o que ela entrega para o consumidor é a essência de um bom branding. Quando isso não ocorre, a solução é concentrar esforços em mudar a forma de fazer a gestão da empresa, o que pode incluir a cultura organizacional. “Se a empresa não faz um bom trabalho interno, não vai entregar um bom produto ou serviço para o consumidor final. E não adianta a empresa se posicionar no mercado com outra imagem. Não adianta fazer apenas uma plástica”, explica o professor. Ou seja, em primeiro lugar, é fundamental arrumar a casa.
Julio ainda aponta um bom exemplo. Atualmente, com a onda da sustentabilidade e da responsabilidade social, muitas empresas aproveitam para se promover e tentar melhorar sua imagem perante a sociedade. “Sei de empresas que plantam 10 mil árvores, que custam, suponhamos, R$ 30 mil, mas gastam R$ 3 milhões para comunicar o plantio. Isso é um falso branding. As pessoas estão começando a perceber isso”, indica.
Esta também é a percepção do Luciano, que acredita que o consumidor esteja realmente mais atento a enganações como essas. “Vivemos em um mundo em transformação. Todos nós estamos mais atentos à postura das organizações. As pessoas estão muito mais críticas e exigem mais do que o produto. Agora, queremos que as empresas sejam sustentáveis. E quem não for, será excluído do mercado”, aponta Luciano.
A tendência é realmente que o consumidor exija mais das empresas. Hoje, os consumidores buscam se relacionar com as empresas. “É natural do ser humano buscar relacionamentos. Hoje, não há só uma transação comercial, há uma relação. E, para se relacionar, você busca aqueles que têm valores parecidos com os seus”, aponta Julio. “A empresa tem de gerar uma percepção de valor. Se você compra uma vez e não gostou, não comprará novamente. Isso explica porque existem canetas que custam R$ 1 e uma outra que vale R$ 100. Ambas têm a mesma função. O que as diferencia é o status, a leveza e a imagem. Não estou falando de qualidade, pois é o mínimo que se espera de um produto”, explica Jeaninne.
Quem ainda não está atento a essa tendência deve se preocupar com isso o quanto antes. Antigamente, as empresas valorizavam em suas propagandas o tamanho do seu parque industrial. Hoje, um aspecto muito valorizado é a tecnologia. “No futuro, talvez já presente, as empresas vão ser mais reconhecidas pelo que fazem e não pelo que falam. Estamos vivendo essa mudança. Hoje, ainda existem muitos discursos exagerados, mas vazios”, alerta Luciano.
Fonte: Empregos Catho Online